Wednesday, 28 April 2010
Making plans
Acho que o que aconteceu foi que eu me acomodei, como sempre. Antes eu procurava pelo que escrever e agora só espero que as palavras venham até mim. A verdade é que nunca virão, se for ver pelo lado que elas são tão orgulhosas quanto eu.
Mas agora eu estou propondo uma reconciliação: eu volto a procurá-las e elas voltam a vir. Desse jeito todo mundo fica feliz. Exceto pelo editor de textos, que vai ter que dar uma de psicólogo novamente.
Tuesday, 27 April 2010
Lovely
I like boys on swings, and girls on skateboards. I like babies in high chairs. I like pharmaceutical medicine wrappers. I like people in hats with big eyebrows I like people in hats with big eyebrows and big mustaches. I like water caught in spiders webs. I like wearing all my clothes at once. I like people who don’t smile. Ever. And I like people who smile. I like hair that goes on and on. I love food. In some ways I love everything. It’s less than a thing than like. Less distinct. Less particular. I like things that I like, but I love everything. There’s more choice in like. Because even the worst things have things to love in them. I love things so much, I feel like I can float away. My mum understands how to float every day. I don’t understand that so much…I don’t know what you mean about things I hate. I hate shoes. I hate people who change their voices when they say something important. I hate my thighs. I hate war. I hate swimming costumes that cling. I hate dripping taps. But I also sort of love dripping taps…I hate invitations. I hate radiators. I hate this. @Cassie
Monday, 26 April 2010
Such a mess
A questão é que eu acho que já tá mais do que na hora de eu me dar alta desse negócio de pensamentos incompletos. Metade disso aqui não passa de histórias mal inventadas que eu nem sei se vou viver. No começo eu pelo menos tinha um propósito. Agora? Só um registro esporádico.
Friday, 23 April 2010
Let's end this once and for all
E eu também ainda não entendi o que exatamente aconteceu. Vai ver que você passou essas três semanas inventando uma nova vida, isso eu até entendo. Mas eu tenho que te dizer, my dear, que a menos que você nunca tenha sentido nada, em três semanas não se deixa de amar alguém.
Talvez seja mais difícil pra mim dessa vez, porque eu ainda não consegui encontrar um motivo pra não querer sequer pensar no seu nome, mas por outro lado, a verdade é que eu nunca cheguei a te conhecer de forma alguma. Eu presumo que eu ainda vá me referir a você daqui a um ou dois anos, porque você há de convir que o que eu senti dá origem a inúmeros devaneios bem interessantes.
A questão é que eu realmente gostei de você apesar de toda a brincadeira que você nem sabe que foi feita no começo de tudo, mas é engraçado como eu ainda não defini a indiferença que eu sinto agora. Todo aquele amor deve ter sido empurrado pra dentro de alguma caixa em mim, e é estranha a maneira como eu sinto que você nunca existiu.
Talvez eu também nunca tenha sentido nada realmente, e isso até era de se esperar, afinal você é uma criança e eu tenho psicóloga a cada quinzena.
Infelizmente, eu levei meia semana pra te dizer o que eu acho de nós, mas o melhor de tudo é que a parte contável começa exatamente agora. E se eu tive quatro meses pra te ter na minha vida, eu tenho todo o resto dela pra ter mais do que certeza de que você nunca me pertenceu.
Acho que esse é o limite do qual eu te falei, pena que você nunca ouviu.
Monday, 19 April 2010
Sunday, 18 April 2010
Saturday, 17 April 2010
Thursday, 15 April 2010
But I told you
Friday, 9 April 2010
And then you
As pessoas vivem me falando de você. E eu vivo me perguntando por que não te encontro com a mesma frequência que elas o fazem. Eu também me pergunto por que a gente se afastou tanto, ou se a verdade é que nunca estivemos muito próximos. E eu me sinto uma completa idiota por pensar nisso e você talvez nem se lembrar do que a gente teve. Me sinto uma completa idiota por de algum jeito ter deixado uma parte de mim contigo. Me sinto uma completa idiota apenas por me sentir idiota.
E talvez isso nem faça muito sentido, ou amanhã eu nem lembre do que senti hoje. Mas a questão é que esses dias estão vindo com mais frequência. Esses malditos dias. Em que eu paro, penso e imagino uma vida minha só pra você.