Wednesday 28 January 2009

How you love me now?

Lights out I found out my falling star. Goodbye, the sun rises here. There's no more you and I.

Eu não tenho muita coisa contra relacionamentos, eu só não gosto deles.

Sunday 18 January 2009

Senhoras e Senhores,

A companhia de teatro 'Much i know about nothing' apresenta:

Farsa (em quatro cenas)

Cena 1 - Farsa leve:
Conversas explicativas
Sessões de psi-whateverfuck
Coisas vistas por outro ângulo

Cena 2 - Farsa média:
Sinceridade pseudo significativa
Tentativas de (s)empatia
Amizades 'conturbadas'

Cena 3 - Farsa aguda:
Pensamento positivo quando a coisa tá feia
Aparentar ser forte o bastante pra pensar em mil coisas
Crise de sete minutos quando percebe que não é tão forte assim

Cena 4 - Farsa mexicana (encerramento):
Esquecer tudo algumas horas depois
Agir como se nada tivesse acontecido
Ter a pachorra de achar que conhece o significado da palavra preocupação

Monday 12 January 2009

Letter to you

Não são confiáveis. Essa é a verdade sobre pessoas. Todas vão te decepcionar de alguma forma e mesmo quando você não espera alguma coisa, o máximo que elas podem te dar é porra nenhuma. Geralmente a gente ama alguém o suficiente pra acreditar que aquela pessoa vai estar sempre ali quando as coisas apertarem. Bullshit! Quando todo esse conto de fadas acaba, você vê que incrivelmente ela ainda consegue ser pior que você. Amor incondicional, amor eterno, amor maior? Bullshit! As pessoas só amam de verdade quando estão prestes a kick the bucket. E aí elas vêm com aquele papo do quanto você é importante pra elas e se desculpam por tudo o que fizeram. Bullshit! Elas só estão tentando fazer você se sentir culpada pelo resto da vida porque disse que as odiava. Nunca acredite nas pessoas. Elas só dizem o que é conveniente e fácil de continuar dizendo. Essa coisa de soulmate e 'vamos nos casar e morar no norte do canadá'? Bullshit! Quando esse dia chegar, provavelmente você estará contanto o sétimo ano sem vê-las. Não se apegue às pessoas. Quando elas dizem que estão aqui pro que der e vier, elas estão na verdade dizendo que vão viajar por um bom tempo e não vão te ligar. Isso de 'eu confio em você'? Bullshit! É só uma maneira de te obrigarem a dizer que também confia nelas. Lembre-se de grifar com caneta verde fluorescente que as pessoas são desprezíveis. Que nós somos desprezíveis. Mas que desprezível por desprezível, é preferível contar com o nosso bom e egocêntrico Eu.

Friday 9 January 2009

I dont like it, but i guess things happen that way

As pessoas em geral costumam parecer bem 'fortes' e indiferentes, as coisas de todo dia são como aquelas pop-ups que o firefox bloqueia automaticamente, o que evita um certo estresse. Mas ai vem um erro na configuração e BOOM!, o firefox não é capaz de bloquear mais nada. Você tem a necessidade e 'progredir', mas a cada dois passos a frente, uma pop-up atrás. E nunca se sabe até quando isso vai durar ou até quando o computador vai agüentar. Considerando as condições do meu sistema e a quantidade de pop-ups que ele já encarou, eu ouso afirmar que tá na hora de um notebook.

Monday 5 January 2009

Nothing

- What are you thinking?
- Eu? *suspiro* Em como as pessoas se distanciam de nós sem dar nenhuma explicação, em como elas simplesmente mudam de vida e não nos incluem nela, em como as noites que você estava com elas e elas te pediram pra nunca sair da vida dela não significam nem uma gota dessa chuva que está caindo no vidro. As amizades simplesmente se quebram, isso é fato. Em uma noite de fogos e bebidas tudo muda e no dia seguinte você não sabe nem se deve iniciar uma conversação, os telefones param de se encontrar e os lugares que a sua mãe te deixa ir não interessam ambos os lados. Você diz que vai esquecer, parar de se importar, e é isso o que você finge fazer. Não se tem mais notícias, apenas alguns comentários aleatórios sobre a noite em que ninguém saiu, acabam-se as sessões de filmes e as broncas por beber demais, desintegram-se as palavras de amor eterno e os abraços de um minuto e meio. Você olha pro mundo e não vê mais o segundo grau no banco da praça. A sua preocupação aumenta. Na mesma proporção que a indiferença. Em nada.